Tuesday, 4 April 2017

Nyusi apela aos “camaradas” a saberem saberem ouvir ideias contrárias















Nyusi exorta aos membros do seu partido a aprender a ouvir ideias contrárias



A preparação do décimo primeiro congresso da Frelimo é o motivo que levou Filipe Nyusi, na qualidade de presidente dos “camaradas”, a visitar, ontem, a sede provincial do seu partido, na Matola. À sua chegada, Nyusi foi recebido com cânticos e danças por membros e militantes do partido.
No seu discurso, o presidente da Frelimo foi conciliador, dizendo que os membros do seu partido devem aprender a ouvir ideias contrárias. Aliás, para o presidente da Frelimo, em Moçambique, não há inimigos, mas sim “irmãos“ que devem aprender a resolver problemas com base do diálogo, na paz e na harmonia, daí que a reconciliação deve, sempre, fazer parte da vida dos moçambicanos. “Continuemos assim, todos juntos, tolerantes. Não há inimigos em Moçambique. Todos somos irmãos. É preciso ouvir a opinião do outro e não provocarmos guerra com ninguém”, reiterou o presidente da Frelimo.

FOCO DOS MOÇAMBICANOS DEVE SER PRODUÇÃO

O presidente da Frelimo reafirmou que o foco - não só dos membros do seu partido como também de todos os moçambicanos - deve ser a produção de comida. Nyusi disse que as poucas chuvas que caíram na capital devem ser aproveitadas para aumentar a produção, numa altura em que o país é confrontado com alto nível de dependência externa. “Aquilo que vai restar, vamos guardar para sementes. Mas vai, sempre, ficar uma parte para vendermos. Temos que vender, para podermos comprar uma habitação, para podermos falar ao telefone, para podermos comprar energia, para podermos pagar água”, disse Filipe Nyusi.
Após o seu discurso, o presidente da Frelimo manteve um encontro à porta fechada com membros do seu partido.

SOBRE O CONGRESSO


O congresso da Frelimo é o maior evento daquele partido e reúne milhares de militantes. O evento, o primeiro a ser dirigido por Filipe Nyusi na qualidade de presidente do partido, acontece em Setembro deste ano, sendo que no ano seguinte, 2018, se realizam as eleições autárquicas e, em 2019, as eleições gerais.


O Pais

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