O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, disse ontem que a primeira oportunidade que tiver de se encontrar com o líder da Renamo, Afonso Dlakhama, será para selar a necessidade de pacificar o país.
O Chefe do Estado respondia a uma preocupação apresentada pela Nunciatura Apostólica durante a realização de um concerto de Natal, na Igreja de Santo António da Polana, na cidade de Maputo.
“Não fui convidado a este evento. Fui comunicado porque os cristãos não são convidados para rezar. A mensagem de necessidade de paz aqui transmitida foi tão profunda que todos devem estar dispostos a difundir”, disse Filipe Nyusi.
Acrescentou que “a primeira oportunidade que tiver de falar com o líder da Renamo direi que estive na igreja e levo a mensagem da paz para ele, para mim, de modo a estarmos na vanguarda no processo de pacificação do país”.
Filipe Nyusi convidou os cidadãos a usarem o período do Natal para reflectirem e a contribuírem para que os moçambicanos continuem a ser um povo que conhece os seus interesses e que sabe o que pretende alcançar.
O Núncio Apostólico, representante do Vaticano em Maputo, Edgar Pena Parra, apelou igualmente aos moçambicanos a evitarem focos de violência que só tem consequências negativas para a sociedade
“A paz tem consequências sociais positivas que permitem alcançar um verdadeiro progresso”, afirmou Pena Parra, acrescentando que “Devemos negociar os caminhos de paz mesmo quando estes se apresentam tortuosos e impraticáveis”.
No concerto de Natal da Igreja Católica foram apresentados cânticos de louvor a Deus por grupos corais da Arquidiocese de Maputo, na presença de crentes, governantes e representantes do Corpo Diplomático acreditado na capital do país.
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Para que a paz se torne uma realidade no país, o PR na qualidade de comandante em chefe das FDS,devia parar de enviar contingentes militares para serra da Gorongosa onde supostamente se encontra Dlhakama.
ReplyDeleteNão basta dizer publicamente que quer falar com o adversário político e ao mesmo tempo atacando-o.
Para se alcançar a paz às vezes é necessário deixar os interesses pessoais de lado.