Duas pessoas conseguiram escapar do ataque que aconteceu na noite da última Sexta-feira, no distrito de Cheringoma, os sobreviventes garantiram que o ataque foi perpetrado pelas Forças de Defesa e Segurança.
“Quando chegamos no rio a polícia mandou parar o carro, pediram documentos mostramos e falaram que tínhamos que esperar naquele local por que o comandante Distrital queria conversar conosco.Mais tarde nos mandaram subir no carro deles que tinha 4 portas. Nós subimos, e eles pediram a chave do nosso carro. O motorista levou chave e entregou. Andamos uma distância longa. Paramos num lugar e os soldados começaram a conversar entre eles.Depois começaram a nos tirar do carro e a fuzilar ai mesmo. A tirar no carro a matar ai mesmo com arma.Quando me tiraram eu saltei e comecei a correr, mas me deram um tiro e fui cair numa mata, passei a noite ai mesmo.”
Um outro sobrevivente de nacionaldade de Bengalesa, que consegui escapar do massacre também garantiu a Stv que foram os agentes da Lei e Ordem (PRM) e as Forças Governamentais (FDS) que interpelaram a viatura, dispararam contra os ocupantes e atearam fogo no carro.
“Chegamos no mato, mandaram-nos descer e mandaram fazer uma fila dos moçambicanos, e começaram a fuzilar um por um. Dois moçambicanos tentaram fugir, mas levaram tiro e perderam os sentidos.Os militares e a PRM pensaram que haviam perdido a vida, foi quando vieram fuzilar eu e o meu amigo. Eu tava de casaco, e o militar estava a pegar o meu casaco, numa dada altura lhe empurrei e consegui fugir. Mas eles começaram a disparar, visto que eu estava a correr em Ziqui Zaqui eles não conseguiram me acertar e escapei”, finalizou.
“Chegamos no mato, mandaram-nos descer e mandaram fazer uma fila dos moçambicanos, e começaram a fuzilar um por um. Dois moçambicanos tentaram fugir, mas levaram tiro e perderam os sentidos.Os militares e a PRM pensaram que haviam perdido a vida, foi quando vieram fuzilar eu e o meu amigo. Eu tava de casaco, e o militar estava a pegar o meu casaco, numa dada altura lhe empurrei e consegui fugir. Mas eles começaram a disparar, visto que eu estava a correr em Ziqui Zaqui eles não conseguiram me acertar e escapei”, finalizou.
Segundo Daniel Macuácua, porta-voz do Comando Provincial da Polícia da República de Moçambique, em Sofala, descarta a hipótese e conta que o modo como o ataque ocorreu é uma forma de actuar da Renamo. “Se recordam, homens armados da Renamo, interpelaram uma viatura pertencente ao Instituto Nacional de Segurança Social, em Nangwe”.
INFROMOZ
INFROMOZ
Aqui quem alega são os sobreviventes que testemunharam os factos ou o porta-voz, Daniel Macuácua, que reproduz uma informação cujos factos não viveu? Em qual destes intervenientes se aplica melhor o conceito "alegar"?
ReplyDeleteTem se dito que a verdade doi mas deve ser dita,dai k a verdade sera dificil eles difundirem
ReplyDeletePedro
ReplyDeleteEm relação a Descentralização Os Governadores deveriam ser eleitos por sufrágio Universal, um cidadão um voto. O País devia deixar de ter Administradores de Distrito. Todos os Distritos deviam ser elevados a categoria de Autarquias de forma imediata e não de forma gradual. Isto para se respeitar o direito a igualdade de oportunidades à todos os cidadãos.