"Estão todos os dias enchendo a boca a dizer paz, paz, paz! Qual paz? Paz de vergonha? Onde está a paz", questionou Jaime Gonçalves, para depois acusar os políticos de "medo de se encontrarem por saberem que criaram uma democracia falsa e de ódio".
"Em Moçambique, os nossos políticos não se podem encontrar a discutir problemas da nação. Não conseguem encontrar-se, não conseguem falar. Podemos tocar todos os batuques de Moçambique ao mesmo tempo e ninguém ouve", declarou o arcebispo emérito da Beira, segunda maior cidade de Moçambique, salientando que "a paz tem ética, fraternidade e solidariedade".
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