Maputo, 12 Mar (AIM) O transporte público urbano de passageiros na cidade de Maputo, capital moçambicana, deverá registar uma maior mobilidade graças a introdução, nos próximos dois anos do Bus Rapid Transit (BRT) ou simplesmente Corredor Exclusivo para Transporte, que funcionará em duas linhas concebidas para o efeito.
As duas linhas do BRT partirão da Baixa da Cidade, na área da Estação Central dos Caminhos de Ferro (CFM). A primeira, designada por Linha Um, está avaliada em 220 milhões de dólares norte-americanos e vai até ao bairro Magoanine, atravessando as avenidas Guerra Popular, Acordos de Lusaka, FPLM, Julius Nyerere até ao destino final.
A segunda (Linha Dois), orçada em 100 milhões de dólares, parte da Baixa da cidade, atravessa a Brigada e percorre a avenida de Moçambique até chegar ao bairro Zimpeto.
Para o efeito, será criada, ao longo das avenidas contempladas, uma faixa onde passarão a circular unicamente os autocarros que farão a provisão do transporte público de passageiros no quadro do corredor exclusivo para transporte.
Na Linha Um (Baixa/Magoanine) a provisão do transporte público será assegurado por um total de 78 autocarros articulados, com capacidade para 160 lugares, enquanto na segunda estarão a operar 120 autocarros.
A nova realidade foi divulgada no seminário de apresentação do Plano Director de Transporte Urbano para a Região do Grande Maputo havido hoje em Maputo, em que estiveram quadros do Conselho Municipal e os representantes da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA) que, durante dois anos, estiveram envolvidos no estudo de viabilidade.
Segundo João Matlombe, vereador do pelouro dos transportes no Conselho Municipal, a nova realidade vai resolver, nas duas linhas, um problema que cerca de 1000 carros de 15 assentos provaram ser incapazes de dar vasão, até porque a duração da viagem reduzirá de cerca de duas horas para 35 a 40 minutos, dependendo da carreira (expresso ou normal).
O trafego rodoviário vai, nos próximos anos, melhorar bastante mercê da introdução de um sistema de transporte público com qualidade, disse Matlombe, acrescentando que o projecto vai durar 24 meses.
O projecto, segundo o vereador, e com a conclusão do estudo de viabilidade, há condições que vão desde a existência do valor para a sua execução, compra de autocarros, o depósito para a recolha dos autocarros e uma área de manutenção, que na Linha Um estará no local onde se pretendia construir um cemitério em Magoanine.
No quadro dos terminais, está prevista a edificação de mais três dos quais um estará na Baixa, outra na zona de São Roque (na ligação com a avenida Lurdes Mutola) e o outro no Zimpeto. O projecto tem 29 estações (paragens) e inclui todo o sistema de bilhética electrónica.
Em relação ao BRT na EN1, Matlombe disse tratar-se de uma estrada que foi recentemente reabilitada mas será novamente mexida, por ser esta a melhor solução para poder melhorar o problema em que a urbe se encontra mergulhado.
Todavia, a edilidade identificou uma via alternativa que é a via paralela a Mulauze, que começa da zona da extinta Maquinag até São Roque e a expectativa é que seja construída antes, para aliviar a EN1 e criar condições para que o projecto seja desenvolvido sem grande pressão.
Quando concluídas as duas linhas, os mini-buses de transporte semi-colectivo de passageiros vulgos Chapas 100 deixarão de levar passageiros à cidade de Maputo, passando a ser alimentadores do BRT, isto é fazer trajectos curtos e deixar que o novo modelo de transporte venha ao centro da cidade, segundo o preconizado no conceito.
O plano director definiu três projectos principais que, nos próximos cinco anos, deverão ser desenvolvidos até 2018, com vista a melhorar e modernizar o sistema de transporte na cidade de Maputo.
A fonte disse, por outro lado, que o BRT tem um impacto social muito grande quanto ao número de famílias a reassentar (150 na primeira) e (400 na segunda) e o desejo da edilidade é também encontrar formas de mitigar esse impacto.
Para o efeito, a edilidade está estudar formas para que o projecto não prejudique as famílias, mas gere vantagens do ponto de vista de desenvolvimento.
(AIM)
As duas linhas do BRT partirão da Baixa da Cidade, na área da Estação Central dos Caminhos de Ferro (CFM). A primeira, designada por Linha Um, está avaliada em 220 milhões de dólares norte-americanos e vai até ao bairro Magoanine, atravessando as avenidas Guerra Popular, Acordos de Lusaka, FPLM, Julius Nyerere até ao destino final.
A segunda (Linha Dois), orçada em 100 milhões de dólares, parte da Baixa da cidade, atravessa a Brigada e percorre a avenida de Moçambique até chegar ao bairro Zimpeto.
Para o efeito, será criada, ao longo das avenidas contempladas, uma faixa onde passarão a circular unicamente os autocarros que farão a provisão do transporte público de passageiros no quadro do corredor exclusivo para transporte.
Na Linha Um (Baixa/Magoanine) a provisão do transporte público será assegurado por um total de 78 autocarros articulados, com capacidade para 160 lugares, enquanto na segunda estarão a operar 120 autocarros.
A nova realidade foi divulgada no seminário de apresentação do Plano Director de Transporte Urbano para a Região do Grande Maputo havido hoje em Maputo, em que estiveram quadros do Conselho Municipal e os representantes da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA) que, durante dois anos, estiveram envolvidos no estudo de viabilidade.
Segundo João Matlombe, vereador do pelouro dos transportes no Conselho Municipal, a nova realidade vai resolver, nas duas linhas, um problema que cerca de 1000 carros de 15 assentos provaram ser incapazes de dar vasão, até porque a duração da viagem reduzirá de cerca de duas horas para 35 a 40 minutos, dependendo da carreira (expresso ou normal).
O trafego rodoviário vai, nos próximos anos, melhorar bastante mercê da introdução de um sistema de transporte público com qualidade, disse Matlombe, acrescentando que o projecto vai durar 24 meses.
O projecto, segundo o vereador, e com a conclusão do estudo de viabilidade, há condições que vão desde a existência do valor para a sua execução, compra de autocarros, o depósito para a recolha dos autocarros e uma área de manutenção, que na Linha Um estará no local onde se pretendia construir um cemitério em Magoanine.
No quadro dos terminais, está prevista a edificação de mais três dos quais um estará na Baixa, outra na zona de São Roque (na ligação com a avenida Lurdes Mutola) e o outro no Zimpeto. O projecto tem 29 estações (paragens) e inclui todo o sistema de bilhética electrónica.
Em relação ao BRT na EN1, Matlombe disse tratar-se de uma estrada que foi recentemente reabilitada mas será novamente mexida, por ser esta a melhor solução para poder melhorar o problema em que a urbe se encontra mergulhado.
Todavia, a edilidade identificou uma via alternativa que é a via paralela a Mulauze, que começa da zona da extinta Maquinag até São Roque e a expectativa é que seja construída antes, para aliviar a EN1 e criar condições para que o projecto seja desenvolvido sem grande pressão.
Quando concluídas as duas linhas, os mini-buses de transporte semi-colectivo de passageiros vulgos Chapas 100 deixarão de levar passageiros à cidade de Maputo, passando a ser alimentadores do BRT, isto é fazer trajectos curtos e deixar que o novo modelo de transporte venha ao centro da cidade, segundo o preconizado no conceito.
O plano director definiu três projectos principais que, nos próximos cinco anos, deverão ser desenvolvidos até 2018, com vista a melhorar e modernizar o sistema de transporte na cidade de Maputo.
A fonte disse, por outro lado, que o BRT tem um impacto social muito grande quanto ao número de famílias a reassentar (150 na primeira) e (400 na segunda) e o desejo da edilidade é também encontrar formas de mitigar esse impacto.
Para o efeito, a edilidade está estudar formas para que o projecto não prejudique as famílias, mas gere vantagens do ponto de vista de desenvolvimento.
(AIM)
Já é bom, muito bem pensado governo de moçambique.
ReplyDelete