Tuesday, 3 December 2013

Renamo pressiona governo a indicar mediadores para o diálogo político

O partido Renamo, alega estar a envidar esforços no sentido de pressionar o Governo a assumir com responsabilidade as negociações que estão a ter lugar no Centro de Conferencias Joaquim Chissano. Para o efeito a Renamo diz ter enviado recentemente, ao governo uma nota apresentando os termos de referência para indicação dos mediadores para o diálogo.
Segundo um comunicado da Renamo chegado hoje, a nossa redacção “no dia 2 de Dezembro, a Renamo submeteu ao secretario do Conselho de Ministros, uma nota com referência nº 159/GPR/2013, a qual apresenta os termos de referência de mediadores e observadores, que consideramos indispensáveis para a prossecução das negociações que estão a marcar passos, volvidos 24 rondas”.
Na mesma nota, a Renamo reitera que propôs a indicação de mediadores nacionais e internacionais a serem convidados pela Renamo e pelo Governo, em conformidade com as instituições a serem convidadas a apresentarem os seus representantes.
De acordo com o mesmo documento, a Renamo explica que os referidos mediadores “ poderão ser encontrados, a nível nacional, na Sociedade Civil moçambicana, entre personalidades de reconhecido mérito e idoneidade, nos vários estratos sociais que compõem o mosaico cultural, social, académico, religioso do nosso país e a nível internacional na SADC, União Africana, União Europeia, EUA e ONU”, destaca.        
Para a Renamo, o convite dos mediadores deve ser assinado atempada e conjuntamente pela Renamo e pelo Governo. 
A mesma fonte que temos vindo a citar, recorda que a Renamo mantém a mesma delegação chefiada por Saimone Macuiana para o diálogo com o Governo
Contudo, avança que “a equipe de especialistas para assuntos de Defesa e Segurança, somente será requisitada para assessorar o grupo na especialidade quando se abordar o ponto 2 da agenda, atinente as FDS, ou quando a fase de preparação da reunião de alto nível entre o Presidente do partido Renamo e o Presidente da República”, explica.



Folha de Maputo

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