Qual é o estado geral da nação? (#canalmoz)
Maputo (Canalmoz) – O presidente da República, Armando Guebuza, estará nesta manhã na Assembleia da República para prestar o seu habitual informe aos moçambicanos sobre o estado geral da nação, naquilo que será a sua última comunicação no parlamento como chefe de Estado. É sem dúvida o informe mais difíci...l que deve dar nestes dois mandatos a avaliar para a situação em que o País se encontra. O desencanto pela actual governação é indisfarçável apesar de ter sido montada uma máquina de propaganda a nível da comunicação social fiel ao regime que tenta, sem sucesso, pregar no deserto. Armando Guebuza e seu Governo são conversa de todas as esquinas pelas piores razões. Não há registo em Moçambique de um Governo e um presidente que tenha sido amplamente contestado. A governação de Guebuza é contestada desde os cafés mais nobres até aos “chapas”. Guebuza vai ao parlamento numa altura em que é consensual que o País está um caos e com uma governação sem rumo.
A grande “mancha negra” que Guebuza transporta este ano é o facto de ter conseguido 21 anos depois empurrar o País a uma guerra civil que já matou mais de uma centena de moçambicanos. A guerra patrocinada por Guebuza veio juntar-se à falta de esperança que o seu modelo de exclusão veio agudizar. O informe de Armando Guebuza deverá ser olhado numa abordagem mais holística tendo em conta os 10 anos de governação. Guebuza entrou para o poder como salvador do País e ao invés de apresentar projectos concretos, concentrou-se em combater a governação de Joaquim Chissano. Tudo que tentou introduzir foi um autêntico fracasso: desde a revolução verdade até a jatropha.
Mas o ano de 2013 em si tem dossiers mal parados que já bastem: a guerra civil que Guebuza está a mover contra a Renamo, o escândalo dos barcos da EMATUM, um empresa fantasma criada pelo Governo sem NUIT mas que teve um credito internacional de 850 milhões de euros avalizados pelo Governo. Tem também a pobreza que continua o cartão-de-visita do País nas zonas urbanas e rurais, a intolerância política que se viveu nas recentes eleições, onde a Polícia foi usada para assassinar cidadãos de outros partidos. A vaga de raptos também marcou negativamente o ano de 2013, onde a inoperância da Polícia conjugou-se ao envolvimento de outros agentes da própria Polícia. Isso chegou a valer ao Governo uma manifestação à escala nacional. Só em Maputo mais de 30 mil pessoas saíram à rua para contestar o Governo. Guebuza tem também o dossier de compra de armamento em massa no lugar de potenciar o estado social. Lembre que 2013 foi marcado pela greve nacional dos médicos.
o ano de 2013 ficou também marcado pelas inundações nas regiões sul e centro, onde a força da natureza conjugada com o despraparo das autoridades saldou-se em mortes e destruição de bens. Os centros de acolhimento foram caracterizados pelo oportunismo. as famílias reassentadas chegaram a passar dias sem refeições e em condições de higiene degradantes.
O informe de hoje calha numa altura é que é cada vez mais crescente a contestação do actual Governo e suas políticas. O ano de 2013 em si foi um ano considerado “difícil” para os moçambicanos, muito por culpa da falta de soluções concretas para a resolução dos problemas dos moçambicanos. A pobreza continua a fustigar a maior parte dos moçambicanos e a riqueza produzida no País continua a beneficiar a Armando Guebuza e ao seu grupo. A corrupção atingiu níveis alarmantes e adoptada como prática quase que oficial. Até o Tribunal Administrativo que era visto como último reduto de integridade do Estado está infestado de corruptos tal como veio a provar um relatório de uma auditoria independente.
Positivismo de Guebuza não vai faltar
Em todos os anteriores informes, Guebuza disse que o estado da nação era bom. No último disse que estava “num bom caminho rumo ao progresso”. Há muita expectativa em relação aos predicados que serão atribuídos à actual situação do País, mas Guebuza certamente vai falar dos famosos “sete milhões”, da descentralização e da valorização das autoridades locais. Na frente económica, o famoso crescimento de cerca de 7 por cento deverá ser evocado. Guebuza também vai da realização “com sucesso” das eleições, apesar da matança e fraude promovida pelo partido de que é presidente. A construção e reabilitação de infra-estruturas públicas também deverão sustentar o positivismo de Armando Guebuza. Mas uma coisa é certa: a situação geral do País é mais difícil de todos outros tempos depois da instalação do multipartidarismo.
Maputo (Canalmoz) – O presidente da República, Armando Guebuza, estará nesta manhã na Assembleia da República para prestar o seu habitual informe aos moçambicanos sobre o estado geral da nação, naquilo que será a sua última comunicação no parlamento como chefe de Estado. É sem dúvida o informe mais difíci...l que deve dar nestes dois mandatos a avaliar para a situação em que o País se encontra. O desencanto pela actual governação é indisfarçável apesar de ter sido montada uma máquina de propaganda a nível da comunicação social fiel ao regime que tenta, sem sucesso, pregar no deserto. Armando Guebuza e seu Governo são conversa de todas as esquinas pelas piores razões. Não há registo em Moçambique de um Governo e um presidente que tenha sido amplamente contestado. A governação de Guebuza é contestada desde os cafés mais nobres até aos “chapas”. Guebuza vai ao parlamento numa altura em que é consensual que o País está um caos e com uma governação sem rumo.
A grande “mancha negra” que Guebuza transporta este ano é o facto de ter conseguido 21 anos depois empurrar o País a uma guerra civil que já matou mais de uma centena de moçambicanos. A guerra patrocinada por Guebuza veio juntar-se à falta de esperança que o seu modelo de exclusão veio agudizar. O informe de Armando Guebuza deverá ser olhado numa abordagem mais holística tendo em conta os 10 anos de governação. Guebuza entrou para o poder como salvador do País e ao invés de apresentar projectos concretos, concentrou-se em combater a governação de Joaquim Chissano. Tudo que tentou introduzir foi um autêntico fracasso: desde a revolução verdade até a jatropha.
Mas o ano de 2013 em si tem dossiers mal parados que já bastem: a guerra civil que Guebuza está a mover contra a Renamo, o escândalo dos barcos da EMATUM, um empresa fantasma criada pelo Governo sem NUIT mas que teve um credito internacional de 850 milhões de euros avalizados pelo Governo. Tem também a pobreza que continua o cartão-de-visita do País nas zonas urbanas e rurais, a intolerância política que se viveu nas recentes eleições, onde a Polícia foi usada para assassinar cidadãos de outros partidos. A vaga de raptos também marcou negativamente o ano de 2013, onde a inoperância da Polícia conjugou-se ao envolvimento de outros agentes da própria Polícia. Isso chegou a valer ao Governo uma manifestação à escala nacional. Só em Maputo mais de 30 mil pessoas saíram à rua para contestar o Governo. Guebuza tem também o dossier de compra de armamento em massa no lugar de potenciar o estado social. Lembre que 2013 foi marcado pela greve nacional dos médicos.
o ano de 2013 ficou também marcado pelas inundações nas regiões sul e centro, onde a força da natureza conjugada com o despraparo das autoridades saldou-se em mortes e destruição de bens. Os centros de acolhimento foram caracterizados pelo oportunismo. as famílias reassentadas chegaram a passar dias sem refeições e em condições de higiene degradantes.
O informe de hoje calha numa altura é que é cada vez mais crescente a contestação do actual Governo e suas políticas. O ano de 2013 em si foi um ano considerado “difícil” para os moçambicanos, muito por culpa da falta de soluções concretas para a resolução dos problemas dos moçambicanos. A pobreza continua a fustigar a maior parte dos moçambicanos e a riqueza produzida no País continua a beneficiar a Armando Guebuza e ao seu grupo. A corrupção atingiu níveis alarmantes e adoptada como prática quase que oficial. Até o Tribunal Administrativo que era visto como último reduto de integridade do Estado está infestado de corruptos tal como veio a provar um relatório de uma auditoria independente.
Positivismo de Guebuza não vai faltar
Em todos os anteriores informes, Guebuza disse que o estado da nação era bom. No último disse que estava “num bom caminho rumo ao progresso”. Há muita expectativa em relação aos predicados que serão atribuídos à actual situação do País, mas Guebuza certamente vai falar dos famosos “sete milhões”, da descentralização e da valorização das autoridades locais. Na frente económica, o famoso crescimento de cerca de 7 por cento deverá ser evocado. Guebuza também vai da realização “com sucesso” das eleições, apesar da matança e fraude promovida pelo partido de que é presidente. A construção e reabilitação de infra-estruturas públicas também deverão sustentar o positivismo de Armando Guebuza. Mas uma coisa é certa: a situação geral do País é mais difícil de todos outros tempos depois da instalação do multipartidarismo.
obrigado papa Guebuza, o homem da nacao homem de estomagto, isto porque com os homens munidos de armas e ferro nao o deixarao intimidar das sua visoes, Guebuza homem galvanizador heroi corajoso homem que nao se fez cansar na destruicao da pobreza do seu povo "os mocambicanos"
ReplyDeletePai Guebuza VoceE! pai fez com que os estrangeiros trouxessem os seus conhecimentos para inovarem mocambique por um mocambique cheio de prosperidades
Camarada Presidente Armando Emilio Guebuza, e com muita estima e com agrado o imforme apresentado por Sua Excelencia, um imforme que reflecte a realidade do povo Mocambicano, onde com muita sabia sobe dirigir este belo pais que esta em vias de desenvolvimento. e esperamos apoiar o camarada Filipe Jacinto nyussi,devendo este dar comtinuidade dos seus actos.
ReplyDeleteObrigado papa Guebuza pelo informe obrigado camarada eu em nome dos meus irmaos mocambicanos agradecemos pelo seu trabalho prestado a nos, penso eu que os seus conceitos acerca do desenvolvimento humano mesmo que nao tenha feito referencia em aspectos concretos e visivel o nivel academico que cada ano as universidades no pais trazem ao mercado de trabalho, com relacao ao desemprego sou unanime em dizer que ainda em mocambique tem de se lancar desafios para o emprego e habitacao dos jovem e esperamos que a paz para todos nos pervaleca para sempre porque mocambique esta a crescer e nao deve sert destruido pelos proprios mocambicanos e a questao da descoberta dos recursos naturais este que tem sido a atensao de todos nos esperamos a distribuicaos destes seja para os mocambicanos, . Camarada voce e a marca para nos os mocambicanoss paz a nos a todos mocambicanos
ReplyDelete