O académico moçambicano, João Mosca disse recentemente em Maputo, que o agravamento do conflito armado e os possíveis efeitos significativos nas cidades poderá gerar novos e mais fortes movimentos sociais.
João Mosca, citado na presente edição do Savana, analisando as recentes manifestações pela paz havidas no Outubro último, na capital do país, disse que os movimentos sociais tem muita força, mas também, consideráveis debilidades e que “na manifestação de 31 de Outubro, existiu uma motivação próxima e forte (sobretudo os raptos) que afectou principalmente a classe média e média-alta, e dai uma possível analise dos vários perfis de pessoas que marcaram presença nas manifestações”.
Entretanto, Mosca ajunta que certamente que a guerra é um motivo socialmente muito mais amplo, mas que eventualmente, não teve na actualidade a força equivalente dos raptos. “Isto porque a instabilidade militar ainda não afectou gravemente os citadinos”, frisou.
Para João Mosca “o agravamento do conflito armado e os possíveis efeitos significativos nas cidades poderá gerar novos e mais fortes movimentos sociais”.
Contudo Mosca sublinha que o poder não assumiu a manifestação como uma actitude construtiva de reivindicação dos cidadãos “seria muito mais inteligente que todos os partidos políticos (incluindo a Frelimo), o Governo, a Assembleia da República, o poder judicial, etc, estivessem presentes ao lado dos cidadãos, numa manifestação cujos motivos também são ou deveriam ser preocupação do sistema do poder”, disse.
Folha de Maputo
João Mosca, citado na presente edição do Savana, analisando as recentes manifestações pela paz havidas no Outubro último, na capital do país, disse que os movimentos sociais tem muita força, mas também, consideráveis debilidades e que “na manifestação de 31 de Outubro, existiu uma motivação próxima e forte (sobretudo os raptos) que afectou principalmente a classe média e média-alta, e dai uma possível analise dos vários perfis de pessoas que marcaram presença nas manifestações”.
Entretanto, Mosca ajunta que certamente que a guerra é um motivo socialmente muito mais amplo, mas que eventualmente, não teve na actualidade a força equivalente dos raptos. “Isto porque a instabilidade militar ainda não afectou gravemente os citadinos”, frisou.
Para João Mosca “o agravamento do conflito armado e os possíveis efeitos significativos nas cidades poderá gerar novos e mais fortes movimentos sociais”.
Contudo Mosca sublinha que o poder não assumiu a manifestação como uma actitude construtiva de reivindicação dos cidadãos “seria muito mais inteligente que todos os partidos políticos (incluindo a Frelimo), o Governo, a Assembleia da República, o poder judicial, etc, estivessem presentes ao lado dos cidadãos, numa manifestação cujos motivos também são ou deveriam ser preocupação do sistema do poder”, disse.
Folha de Maputo
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