Friday, 2 August 2013

CINCO MOCAMBICANOS ASSASSINADOS NA RAS

MAPUTO, 01 AGO (AIM) – Cinco cidadãos moçambicanos foram assassinados, durante os meses de Junho e Julho últimos, na vizinha Republica da Africa do Sul (RAS).

Dentre os cinco mortos, três foram mortos na mesma região, nas suas zonas de residencia, nas últimas três semanas.

Um comunicado do Ministério do Trabalho (MITRAB), recebido pela AIM, da conta de que uma das vítimas foi Artur Mabunda, alvejado a tiro, na manha do dia 25 de Junho, quando se preparava para entrar na sua viatura rumo ao posto de trabalho, na mina de platina Impala, em Rustenburg.

A fonte avança que na noite do dia 14 de Julho, perto do acampamento oficial de mineiros de Blascoop, pertencente a Anglo Platinum, foram assassinados os irmãos Elias Eduardo Tsambe (reformado) e António Eduardo Tsambe (trabalhador por conta própria).

Os dois irmãos foram mortos num tumulto popular em repúdio a uma onda de roubos na região e, na altura foi também morto um cidadão de nacionalidade sul-africana.

O Ministério do Trabalho, através da sua Delegação na Africa do Sul, está em contacto com as minas e as autoridades que estão a investigar as ocorrências, com vista a fornecer a real versão do sucedido aos familiares dos malogrados, tanto na RAS como em Moçambique.

A fonte da conta da ocorrência de acidente mortífero na mina de platina Batophele, pertencente ao Grupo Anglo Platinum, na região de Rustenburg, Província de Northwest, que matou duas pessoas.

Nesta mina nenhum dos 100 moçambicanos vinculados esteve envolvido neste acidente de trabalho ocorrido no dia 20 de Julho findo, numa altura em que uma pedra de cerca de 20 metros de comprimento e sete de altura soltou-se no interior da mina, esmagando dois trabalhadores que se encontravam em mais uma jornada.

A Delegação do Ministério do Trabalho na RAS confirmou no local, junto da gerência e dos sindicatos, que entre os mortos ou feridos não consta o nome de nenhum moçambicano, tranquilizando assim os familiares dos mineiros contratados para aquela mina, que vinham vivendo de especulações, uma vez que outras informações oficiosas não especificavam a identidade ou a nacionalidade dos sinistrados.


(AIM)

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