Thursday, 20 June 2013

Município de Maputo apresenta projecto de Metro de superfície


O município de Maputo vai lançar na quarta-feira, o Plano Director de Mobilidade e Transportes na área metropolitana dda cidade, visando à construção de corredores exclusivos para o transporte público e uma linha de Metro de superfície.
O projecto pretende solucionar o problema dos transportes na capital moçambicana, bem como nas regiões da Matola, Boane e Marracuene, na província de Maputo, no sul de Moçambique.
O vereador dos Transportes e Trânsito no Conselho Municipal de Maputo, João Matlombe, referiu que a aquisição de autocarros em número maior, "embora necessária, neste momento, não resolve o problema", pelo que as autoridades municipais pretendem "quebrar um pouco este paradigma".
Segundo João Matlombe, "as soluções que o plano avança têm a ver com a construção de corredores exclusivos para o transporte público e uma linha de Metro de superfície que liga as cidades de Maputo e Matola".
Em nota, o município de Maputo assinala que "o plano tem um horizonte temporal definido, até 2035", mas há questões de curto prazo que vão merecer particular atenção, nomeadamente "a melhoria da mobilidade, da gestão do tráfego, do transporte público e também da organização da coordenação ao nível da área metropolitana".
O plano Director de Mobilidade e Transportes na área metropolitana de Maputo prevê a aquisição de autocarros apropriados, diferentes dos existentes, com todo o sistema de bilhete electrónico, para facilitar a cobrança e minimizar as enchentes nas paragens, já que os bilhetes são comprados antes, refere a nota.
"O problema de transporte nas nossas cidades é sobejamente conhecido por todos, e a ideia central é levar a mensagem para os munícipes e para a sociedade de uma forma geral, de que o Conselho Municipal e os parceiros estão preocupados em encontrar soluções sustentáveis, para resolver, de forma definitiva, este problema na área metropolitana", referiu o vereador.
Elaborado nos últimos 18 meses, O projecto conta com o apoio financeiro do Governo japonês, mas, segundo João Matlombe, a edilidade tem "seis ou oito potenciais financiadores".
(RM/Lusa)

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