Thursday, 30 May 2013

Problemas são o denominador comum no recenseamento


Processo está paralisado em vários pontos de Moçambique

Avarias do equipamento informático, falta de tinta, início tardio das actividades, desistência e fraca adesão dos eleitores, são os aspectos comuns do processo de recenseamento em curso
Um relatório da Awepa sobre o processo de recenseamento revela que algumas brigadas localizadas na cidade da Matola e no norte de Moçambique estão a exigir aos eleitores atestados de residência para registá-los.
O porta-voz do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), Lucas José, diz que não houve qualquer orientação no sentido de se exigir atestado de residência e sublinhou que tal exigência é ilegal. Porém, de um modo geral, os primeiros dias de recenseamento estão a ser marcados por vários problemas.
Em muitos postos de recenseamento, o registo ocorreu sem sobressaltos durante o fim-de-semana. Entretanto, desde esta segunda-feira os problemas começaram a generalizar-se. Em Nampula, muitos postos de recenseamento estão encerrados devido à avaria das máquinas. A título ilustrativo, em Nampula, o posto de recenseamento número um não está a funcionar, por falta de tinta para a impressora. O mesmo sucede em Metangula, Gúruè, Matola e Namaacha.
A dificuldade na utilização do equipamento está a provocar enchentes e alguns eleitores dizem que chegam a esperar três horas.

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