O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) vai mobilizar os seus membros e simpatizantes e a todos os munícipes para se dirigirem aos postos de recenseamento com vista à sua participação nas eleições autárquicas de 20 de Novembro.
Esta garantia foi tornada pública quarta-feira última pelo chefe da bancada do partido, Lutero Simango, falando na Assembleia da República.
Para Simango e contrariando as posições da Renamo – maior partido da oposição –, que advoga o boicote ao processo eleitoral sob alegação de falta de transparência na legislação que norteará o processo, já há luz no fundo do túnel para o ciclo eleitoral, com a indicação, primeiro, da data, 20 de Novembro, para a realização do escrutínio; e, segundo, com a indicação das datas para a realização do recenseamento de raiz, que é 25 de Maio, por um período de 45 dias.
A aposta do MDM é a conquista de mais municípios, sabendo que presentemente governa as autarquias das cidades da Beira e Quelimane e para alcançar tal desiderato é necessário que os cidadãos tomem parte activa neste processo.
O que o MDM lamenta é a alegada falta de liberdade política garantida pela Constituição da República. Lutero Simango denunciou casos de alegada perseguição dos membros do MDM, os quais, fora das grandes cidades, são impedidos de exercer as suas actividades.
“Constituem casos concretos a destruição de bandeiras do partido MDM, a vandalização das suas sedes, etc.”, denunciou aquele parlamentar, acrescentando que os membros da sua organização são brutalmente espancados ou violentados pela Polícia, entidade que tem a missão de assegurar a protecção e a ordem pública.
Edmundo Galiza Matos, RM
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