O Governo continua a não se pronunciar sobre as conclusões da investigação da Enviroment Investigation Agency (EIA) relativamente ao contrabando da madeira no país, que revela a saída de grandes quantidades daquele recurso para China sem o controlo das autoridades nacionais.
No habitual “briefing” do Conselho de Ministros realizado ontem, António Limbau, vice-ministro da Agricultura, escusou-se a comentar o relatório, tampouco as acusações que pesam sobre o seu chefe, José Pacheco, que se considera que (no relatório) utiliza o seu cargo para facilitar os contrabandistas. Limbau respondeu apenas que “o Governo irá reagir ao caso em momento oportuno.”
Já Carvalho Muária, membro da Comissão Política da Frelimo, disse que o caso ainda não chegou ao conhecimento da Comissão Política, por isso, recusou-se a comentá-lo. A EIA é uma organização não-governamental do Reino Unido. Na investigação em que denuncia a exploração ilegal de madeira por empresas chinesas com envolvimento de altos quadros do governo moçambicano, os investigadores daquela agência fizeram-se passar por interessados na compra de madeira e conversaram, de forma disfarçada, com um empresário chinês que disse que José Pacheco era “um amigo e irmão”, que desbloqueia todas as situações relacionadas com o contrabando da madeira.
O País
Vamos ter paciência! O caso é muito bicudo. O governo precisa de "tempo" para mastigá-lo. Essa de o caso não ter chegado ainda a Comissão Política é uma grande treta. Se o assunto já chegou a mim, um pacato cidadão como pode não ter chegado ainda a CP da Frelimo?
ReplyDeleteMuito lamentavel e suspeita esta situação.
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