Friday, 1 February 2013

“A riqueza não está a ser distribuída com justiça em Moçambique”, alerta o padre Diamantino Antunes

A riqueza em Moçambique está sobretudo concentrada numa elite e não está a ser distribuída com justiça no pais.
O alerta é do padre Diamantino Antunes, missionário da Consolata, que lançou em Lisboa o livro “Véu de morte numa noite de luar”, uma obra que narra a história dos 23 catequistas assassinados há 20 anos por militares da Renamo no Cento Catequético de Guiúa.
Mártires que reforçaram o papel da igreja para a consolidação da paz e para a promoção do povo moçambicano, diz em entrevista ao nosso correspondente em Portugal, Domingos Pinto, o director daquele centro catequético em Inhambane.
Foi uma entrevista onde este missionário português reconhece que Moçambique deu passos importantes no seu desenvolvimento, mas ainda há muitos indicadores que exigem reflexão e mudança, como a corrupção, o desemprego e a pobreza absoluta, sinais preocupantes a que se somam outras chagas sociais como o tráfico humano, uma denúncia antiga da igreja católica, diz o padre Diamantino Antunes, missionário da Consolata e director do Cento Catequético de Guiúa em Moçambique, onde teve lugar há duas décadas o massacre de 23 catequistas pela Resistência Nacional Moçambicana.



O País

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