Tuesday, 15 January 2013

Moçambique cai no Índice de Liberdade Económica

Moçambique obteve 55 pontos no índice de liberdade económica, divulgado recentemente pela norte-americana Heritage Foundation, situação que coloca o país no 123.º lugar, numa classificação em que o nosso país piorou em relação a 2012, com quedas em sete das 10 liberdades analisadas, incluindo a liberdade de comércio, de investimento e o controlo dos gastos públicos.
Cabo Verde tem a economia mais livre de todas os países de língua portuguesa, enquanto Timor-Leste, Angola e Guiné-Bissau estão entre os 25 países com menor liberdade económica, de acordo com o estudo da Heritage Foundation.
A 19.ª edição do Índice da Liberdade Económica, realizado por aquele centro de pesquisa em colaboração com o The Wall Street Journal, indica que numa classificação entre 1 e 100 pontos Cabo Verde tem uma liberdade económica de 63,7, o que a torna a 65.ª mais livre das 177 classificadas no índice de 2013 (dois lugares acima de Portugal) e a 4.ª entre os 46 países da África subsaariana analisados.
Com uma classificação de 57,7, o Brasil ficou no 100.º lugar no índice e situado no grupo dos pouco livres, tendo aliás piorado 0,2 pontos em relação ao ano passado.
Com um aumento de um ponto relativamente ao ano passado, a Guiné-Bissau teve uma classificação de 51,1 pontos e ficou em 138.º lugar no índice, tendo registado ganhos no controlo dos gastos públicos e na liberdade em relação à corrupção e quedas nas liberdades laboral e monetária.
No 153.º lugar do índice, São Tomé e Príncipe teve uma classificação de 48 pontos, uma queda de 2,2 pontos por comparação ao ano passado devido a declínios em metade das 10 liberdades económicas analisadas, incluindo os direitos de propriedade, liberdade laboral e de comércio.
Angola é o 158.º país com a economia mais livre dos 177 classificados e o 40.º dos 46 países da África subsaariana, tendo uma classificação de 47,3 pontos.
Timor-Leste é o último classificado dos países de língua portuguesa e o 166.º no índice geral, com uma classificação de 43,7 pontos, que registou um aumento de 0,4 pontos relativamente ao ano passado devido a melhorias na liberdade de investimento, laboral e de negócios.
Este estudo da Heritage Foundation coloca nos primeiros 10 lugares Hong Kong, Singapura, Austrália, Nova Zelândia, Suíça, Canadá, Chile, Ilhas Maurícias, Dinamarca e Estados Unidos da América, países e territórios que à excepção de Singapura e do Chile viram a sua classificação piorar relativamente à edição do ano passado.



RM

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