Monday, 31 December 2012

Em mensagem de Fim de Ano: MDM promete bater-se por um Moçambique para todos

Daviz Simango
Daviz Simango
O PRESIDENTE do Movimento Democrático de Moçambique, Daviz Simango, enviou, por ocasião do natal e do fim do ano, uma mensagem de esperança ao povo moçambicano, na qual renova o
o compromisso da sua organização política de lutar por um Moçambique para todos.
“Queremos renovar o nosso compromisso, de lutarmos por um Moçambique para todos, onde cada um de nós se sinta livre; onde cada um de nós possa participar livremente na vida política, económica e social sem ser perseguido ou obrigado a alianças para assegurar o seu próprio investimento”, refere a missiva divulgada esta semana na Cidade da Beira.
Na mensagem em que se destaca a realização do I Congresso do partido, que teve lugar neste mês de Dezembro na Cidade da Beira, Daviz Simango refere que o ano de 2012 foi também marcado por prisões políticas e arbitrárias contra jovens moçambicanos “nossos membros, apoiantes e colaboradores, pelo uso da força pública e das instituições públicas, pelos detentores do poder, que fizeram nascer os momentos inesquecíveis dos presos políticos. Este ano foi marcado por vandalização de símbolos do partido, bem como perseguição de membros, incluindo transferências arbitrárias daqueles que se encontram na função pública”.
Segundo o líder do MDM, o seu partido foi criado para participar na vida política nacional de uma forma activa, enérgica, responsável, organizada, tolerante e trabalhadora.
“Num Estado de Direito governa quem tem aval do povo, mas, infelizmente, ainda temos este desafio resultante de quem se tenta perpetuar no poder a todo o custo, violando os Direitos Humanos e os direitos consagrados na Constituição da República. As violações das liberdades e dos Direitos Humanos nunca devem ficar impunes, e de nenhum modo se deve cultivar a cultura de impunidade. Por isso, continuaremos a lutar para que a nossa pátria não haja estas situações”, refere a mensagem de Simango que convoca os moçambicanos a “continuarem a defender e a lutar pelos princípios fundamentais, bem como promover a liberdade e os direitos individuais, a democracia, os Direitos Humanos, o Estado de Direito, a justiça, a igualdade, o respeito por instituições nacionais fortes e transparentes”, defende a mensagem de fim de ano da terceira força política nacional, classificação ditada pelos resultados das eleições de 2009.
O presidente do MDM lança um ataque ao Governo e ao partido Frelimo. “Queremos renovar o nosso compromisso de lutarmos por um Moçambique para todos, onde cada um de nós se sinta livre; onde cada um de nós possa participar livremente na vida política, económica e social sem ser perseguido ou obrigado a alianças para assegurar o seu próprio investimento. Temos que estar à frente dos processos, para que os nossos filhos não continuem a ser encurralados nas células do partido; para que este país não seja terra de instrumentalizados pelos sonhos alheios. E para que esta economia seja verdadeiramente independente e próspera, temos que trabalhar para ascender ao poder e fortalecer o Estado, geri-lo por forma a impulsionarmos a expansão dos bancos às áreas rurais e levando a que o povo participe activamente na vida social, política e económica, gozando de uma cidadania plena e limpa, sem exclusão”.



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