Friday, 12 August 2011

Siba-Siba: Uma década à espera de justiça!


“Caso Siba-Siba Macuácua”

No último informe do procurador-geral da República no Parlamento, em Abril deste ano, Augusto Paulino nem sequer se referiu ao “Caso Siba-Siba Macuácua”. Por isso, algumas figuras presentes na homenagem a Siba-Siba consideram-no um caso para esquecer e que o Estado não tem vontade de investigá-lo.
A justiça divina pode demorar, mas nunca falha, a humana falha sempre! Ontem, passaram 10 anos após a morte do economista Siba-Siba Macuácua, mas até agora não há rastos. O presidente do Conselho de Administração do extinto Banco Austral, por apenas quatro meses (Abril-Agosto), Siba-Siba Macuácua, foi nomeado para fazer saneamento no Banco Austral, sob suspeitas de créditos malparados. Antes de se pronunciar, presume-se que tenha sido precipitado do 15º andar do edifício-sede do Banco Austral até ao rés-de-chão.

10 Anos à procura de justiça

Logo após a tomada de posse de Augusto Paulino como procurador-geral da República, o “Caso Siba-Siba Macuácua” foi um dos primeiros a serem analisados, tendo o Ministério Público, na altura, dividido o caso em dois: o da gestão danosa do extinto Banco Austral e o do Assassinato de Macuácua. Os dois tinham uma relação intrínseca, acreditando-se que Siba-Siba estava a investigar a questão da má gestão. Depois de efectuar algumas detenções, num total de sete pessoas - todos funcionários do banco, entre agentes de segurança e administradores - a Procuradoria-Geral da República (PGR) viria, mais tarde, soltá-los por entender que não existia matéria para pronunciá-los.
Nos seus dois primeiros informes ao Parlamento, o procurador-geral da República deu esperança de que o órgão que dirige, um dia, traria à barra da justiça os envolvidos tanto no caso de gestão danosa como no da morte do jovem economista.
Entretanto, as expectativas começaram a desaparecer no último informe, em Abril deste ano, quando Augusto Paulino, no seu extenso documento de mais de 180 páginas, nem sequer se referiu ao “Caso Siba-Siba”, deixando claro que, em todo o ano de 2010 - período a que se refere o informe do procurador-geral da República - não houve nenhum desenvolvimento em relação à sua investigação.

Um caso para esquecer!

Algumas figuras ouvidas ontem pelo “O País” disseram que o Ministério Público nunca conseguirá trazer à tona os reais envolvidos no trágico assassinato de Macuácua e apelidaram-no de um caso para esquecer.

Sérgio Banze, O País. Confira aqui!

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