Wednesday, 1 June 2011

A opinião de João Baptista André Castande

Défice de conhecimentos prejudica a almejada boa governação

A frequência com que dirigentes do Estado são acusados de cometerem irregularidades no exercício das respectivas funções, é sinal evidente de que os processos actualmente usados para a sua selecção e nomeação são bastante falíveis.
Aliás, constituiu tamanho espanto para muitos cidadãos quando, há bem pouco tempo, vimos altos dirigentes do Estado sentados nos bancos dum seminário a fim de lhes serem ministradas matérias tão básicas e/ou elementares como patriotismo, auto-estima, liderança e quejandos!
É que para muitos moçambicanos minimamente atentos e conscientes, elementos como patriotismo, liderança, auto-estima, entre outros, são requisitos que devem ser exigidos mesmo a um dirigente tradicional duma povoação, sendo que nomear para altos cargos do Estado cidadãos sem aquelas qualidades não é mais do que um insulto ao povo. Entendo que todos não somos demais para fazer de Moçambique um país de honra e de glória.

Contratação de estrangeiros para a Função Pública

A abordagem do compatriota Lázaro Mabunda sobre este assunto, feita no seu artigo de opinião publicado na página 16 do jornal “O País” de 6/5/2011, superou sobremaneira a minha imaginação.
Todavia, devo acrescentar que falar hoje de contratação de estrangeiros para a Função Pública, volvidos que já lá vão mais de trinta e cinco anos da independência do País, e principalmente neste ano em que termina a implementação da Estratégia da Reforma do Sector Público, parece constituir um conhecimento implícito de que a referida estratégia foi um autêntico falhanço.
Perante esta realidade amarga, sugiro que independentemente da cor política de cada cidadão moçambicano, há que unirmos esforços para que a pátria não regrida por culpa de uns poucos!!!
Tenho dito.

João Baptista André Castande, Notícias

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