Friday, 22 October 2010

MDM pela extinção dos ministérios na Presidência da República

ESCOLTAS PARA ALTAS INDIVIDUALIDADES DEVEM SER REDIMENSIONADAS SEGUNDO A FORMAÇÃO

Todos os ministérios na Presidência da República devem ser extintos, propõe o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) que também é pelo redimensionamento das escoltas para altas individualidades do Estado.
No actual Executivo de Armando Guebuza, refira-se, funcionam três ministérios na Presidência da República, nomeadamente os Ministérios dos Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais, da Casa Civil e na Presidência para Assuntos Sociais.
Por outro lado, a formação política dirigida por David Simango, actual edil da cidade da Beira, propõe a criação do Ministério da Educação, Cultura e da Ciência e Tecnologia, bem como da Saúde e Acção Social e Género e ainda a fusão do Ministério da Agricultura com o do Ambiente e Pescas e da Planificação e Desenvolvimento com o das Finanças.
O da Defesa Nacional deverá fundir-se com o dos Combatentes, da Indústria e Comércio com o do Turismo, o dos Recursos Minerais com o da Energia, enquanto o Ministério dos Transportes e Comunicações iria fundir-se com o das Obras Públicas e Habitação, dando lugar ao Ministério dos Transportes, Comunicações, Infra-estruturas e Habitação, mantendo-se os ministérios dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Justiça, Trabalho e o da Juventude e Desportos.
O MDM propõe finalmente a criação do Ministério da Administração Interna a resultar da fusão dos Ministérios da Administração Estatal, Interior e da Função Pública.
A proposta foi feita na última quarta-feira, primeiro dos dois dias de apresentação de informações do Governo à Assembleia da República (AR) focalizando os resultados já alcançados pelas recentes medidas do Executivo de congelamento do aumento dos preços de bens alimentares e não alimentares e dos salários e subsídios de quadros superiores do Estado.
O Secretário-Geral do MDM e deputado da AR por esta formação política, Ismael Mussá, indicou ser a sua formação política também pela extinção do cargo de governador da cidade do Maputo e de vice-ministro “como forma de minimizar as despesas públicas que são muito elevadas”.

(F. Saveca, Correio da Manhã, 22/10/10, citado no Diário de um Sociólogo)

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