Corrupção, desigualdade de desenvolvimento regional e desrespeito pelos direitos da mulher são três dos principais aspectos apontados num relatório sobre Moçambique, elaborado pela União Africana.
Este estudo, o primeiro desde sempre apresentado pela União Africana, foi coordenado pelo Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil como parte de um projecto de pesquisa realizado em dez países de África.
O relatório refere que - e citamos – “a corrupção continua a ser um grande problema político em Moçambique, o que acontece a todos os níveis do sistema público”. E especifica que “o uso da influência do poder para benefícios pessoais ou em troca de compensações financeiras e outras relacionadas continua a ser notório no âmbito da administração do Estado, das empresas públicas e mesmo no sector privado”, um sistema “facilitado pela falta de supervisão independente por parte da Assembleia Nacional e de um sistema judicial que coloca a política acima da lei.” A moçambicana Teresa Manjate foi uma das relatoras deste relatório da União Africana.
Marcus Weimar é investigador da organização britânica Chatham House e autor de trabalhos sobre Moçambique. Weimar diz que a situação em Moçambique constitui um desafio, apesar de uma comparação global seja favorável.
Weimar está a preparar para publicar até ao fim do ano um estudo sobre a situação pós e eleitoral em Moçambique.
Fonte: VOA. Confira aqui.
Este relatório da OUA é motivo para dizermos que as coisas vão muito mal no nosso país, só o governo é que não vê, porque assim lhe convém.
ReplyDeleteVemos defeitos nos outros, criticamos toda a gente, mas nós somos os perfeitos, só temos qualidades, e somos incapazes de aceitar que erramos ou de auto-criticarmo-nos.
Maria Helena
Neste caso, fico alegre por ser a União Africana a criticar, afinal não é só o Ocidente que critica.
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