– a Renamo votou contra e o MDM acabou por se abster
Maputo (Canalmoz) – Tal como vem acontecendo nas legislaturas anteriores, o Plano Quinquenal do Governo (PQG) para 2010-2014, foi aprovado apenas pelos deputados do partido no poder, o partido Frelimo. A Renamo não mudou a forma como vem procedendo nos anos anteriores, votando contra a aprovação da proposta do Governo, enquanto o estreante MDM depois de pela voz do seu deputado Lutero Simango ter assumido na sexta-feira, publicamente, que iria votar a favor, optou, em do acontecimento, por se abster na votação.
A aprovação definitiva do Plano foi através da votação da resolução produzida pela comissão parlamentar do Plano e Orçamento, recomendando a aprovação deste, observando as recomendações formuladas pelos deputados, durante o debate parlamentar do documento em plenário.
A proposta do Governo foi aprovada com o voto maioritário do partido Frelimo (186 votos), superando os insuficientes 47 votos contra da Renamo.
A abstenção do MDM na votação do Plano causou alguma estranheza, na medida em que, durante os três dias do debate parlamentar, que antecederam a aprovação deste documento, este grupo de deputados pronunciou-se em sentido favorável à aprovação da proposta do Governo.
A mudança da orientação dos deputados do MDM é agora justificada como estando relacionada com a emenda que se efectuou no Projecto de Resolução que aprova o Plano Quinquenal, proposta pelo partido Frelimo, segundo a qual o Governo não precisava de ter em conta as recomendações formuladas pelas comissões especializadas da AR. No entanto, amplos sectores do MDM, estiveram todo o fim-de-semana agitados com a possibilidade dos deputados do partido virem a votar a favor do PQG proposto pela Frelimo.
Renamo justifica a rejeição
Justificando a causa da rejeição da proposta do Plano, o deputado José Palaço, da Renamo, disse que o Governo devia levar ao plenário da AR a versão corrigida do texto do Plano Quinquenal do Governo, contendo as recomendações dos pareceres das comissões especializadas, porque, segundo o deputado Palaço, o Governo disse ter acolhido as recomendações, e seria lógico incorporá-las antes da sua aprovação.
Maputo (Canalmoz) – Tal como vem acontecendo nas legislaturas anteriores, o Plano Quinquenal do Governo (PQG) para 2010-2014, foi aprovado apenas pelos deputados do partido no poder, o partido Frelimo. A Renamo não mudou a forma como vem procedendo nos anos anteriores, votando contra a aprovação da proposta do Governo, enquanto o estreante MDM depois de pela voz do seu deputado Lutero Simango ter assumido na sexta-feira, publicamente, que iria votar a favor, optou, em do acontecimento, por se abster na votação.
A aprovação definitiva do Plano foi através da votação da resolução produzida pela comissão parlamentar do Plano e Orçamento, recomendando a aprovação deste, observando as recomendações formuladas pelos deputados, durante o debate parlamentar do documento em plenário.
A proposta do Governo foi aprovada com o voto maioritário do partido Frelimo (186 votos), superando os insuficientes 47 votos contra da Renamo.
A abstenção do MDM na votação do Plano causou alguma estranheza, na medida em que, durante os três dias do debate parlamentar, que antecederam a aprovação deste documento, este grupo de deputados pronunciou-se em sentido favorável à aprovação da proposta do Governo.
A mudança da orientação dos deputados do MDM é agora justificada como estando relacionada com a emenda que se efectuou no Projecto de Resolução que aprova o Plano Quinquenal, proposta pelo partido Frelimo, segundo a qual o Governo não precisava de ter em conta as recomendações formuladas pelas comissões especializadas da AR. No entanto, amplos sectores do MDM, estiveram todo o fim-de-semana agitados com a possibilidade dos deputados do partido virem a votar a favor do PQG proposto pela Frelimo.
Renamo justifica a rejeição
Justificando a causa da rejeição da proposta do Plano, o deputado José Palaço, da Renamo, disse que o Governo devia levar ao plenário da AR a versão corrigida do texto do Plano Quinquenal do Governo, contendo as recomendações dos pareceres das comissões especializadas, porque, segundo o deputado Palaço, o Governo disse ter acolhido as recomendações, e seria lógico incorporá-las antes da sua aprovação.
(Matias Guente, CANALMOZ, 06/04/10)
Orei muito para que o MDM se abstesse ou votasse contra o "Plano Quinquenal do Governo", pois ja estava vendo muitos adeptos descontentes e sabia que o MDM ficaria desacreditado, do género que eles teriam feito um pacto ou sido 'comprados' pela Frelimo.
ReplyDeleteMuitos amigos e conhecidos já estavam tentando dizer-me para que 'eu abrisse os olhos de uma vez', que o MDM e Renamo são farinha do mesmo saco, e eu nem sabia como lhes responder, pois alguns tinham ficado simpatizantes do MDM devido ao contacto que têm comigo e por tudo o que lhes tenho explicado, dos debates que temos tido e por toda a literatura disponível que lhes tenho passado.
Acho que o MDM mostrou carácter e firmeza com esta sua atitude e ganhou o respeito e simpatia de muitos.
Maria Helena
Maria Helena, desconhecemos alguns detalhes mas sem dúvida que neste caso a abstenção foi a melhor decisão.
ReplyDeleteO MDM não surgiu por acaso, foi o corolário de um sonho que muitos patriotas democratas ousaram sonhar e neste contexto o Partido pertence a todos nós. O MDM surgiu como um Partido democrata, transparente e inclusivo e vamos exigir sempre que esses ideais se mantenham, criticando internamente e/ou publicamente qualquer possível desvio a esses mesmos ideais.
Estamos juntos!
Abraço forte!