Tuesday, 6 April 2010

Para o desenvolvimento da nação: Precisa-se reconciliação entre políticos do país - arcebispo da Beira, Dom Jaime Pedro Gonçalves

AINDA precisa-se uma reconciliação entre os políticos do nosso país para dinamizar o desenvolvimento nacional. Este facto foi defendido pelo arcebispo da Beira, Dom Jaime Pedro Gonçalves, por ocasião da festa da Páscoa, tendo apelado para que se evite a criação de uma sociedade onde o uso da influência de cargos administrativos é aplicado para cometer falcatruas e consequente impunidade.

Maputo, Terça-Feira, 6 de Abril de 2010:: Notícias

Dom Jaime Gonçalves fez este pronunciamento sábado passado, em conferência de Imprensa que tinha como objectivo explicar a importância da festa da Páscoa comemorada final de semana em todo o mundo. Na ocasião, aquele prelado disse existir ainda tanto em Moçambique como em África alguns líderes políticos que continuam a dificultar o desenvolvimento.

Com efeito, Dom Jaime disse haver necessidade de uma reconciliação entre os políticos nacionais, e para que isso aconteça, segundo acrescentou, é preciso promover o diálogo no seio dos visados.

“Liderança reconciliada facilita o desenvolvimento. Somos chamados a colocar Moçambique num caminho iluminado, optando pela filosofia africana, que defende que o valor primário é a vida humana” - referiu Dom Jaime.

O chefe da Igreja Católica na região centro do país disse ainda ser necessário que os políticos vivam na ordem de Deus que, entre outras coisas, defende que o Homem deve viver na glória. Para o efeito, reconheceu que a liderança política deve promover cada vez mais os Direitos Humanos, sem no entanto esperar pela pressão da comunidade internacional para que tal seja implementado.

“Seria bom que as nossas lideranças adiantassem nos Direitos Humanos” - disse o arcebispo da Beira, que num outro desenvolvimento reconheceu existirem ainda políticos que pautam pelo totalitarismo no lugar da democracia.

Em todo o caso, reconheceu existir algum trabalho por parte de alguns políticos que visa procurar dar uma outra imagem, positiva neste caso, em África, abrindo uma esperança para o nosso continente.

“Precisa-se uma África mais bonita. Um continente cheio de esperança. Já se enumera à dedos países africanos que fazem eleições transparentes, livres e justas” - afirmou o arcebispo, sem no entanto indicar os nomes dos referidos Estados.

  • Eduardo Sixpence

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