José Pacheco, ministro do Interior,cujo pelouro superintende a administração das forças policiais, encontra-se, neste momento, nos Emiratos Árabes Unidos, a passar férias, desde 01 de Abril corrente, acompanhado da mulher e sogra, segundo fontes próximas da Migração. Pacheco manda passear sobre mortes de reclusos, nas celas, uns por asfixia, outros por doenças, onde são entulhados, em violação dos direitos humanos.
Pacheco tem direito a descanso e ir para onde quiser, porém, o sector que dirige está a passar por momentos de muita turbulência. Isso seria motivo suficiente para, por ora, não se ausentar do País, a fim de monitorar a situação. Porquê Pacheco se desloca a Dubai sempre que estiver de férias? O que ele tem por aquelas bandas?
As mortes de presos acontecem por asfixia e falta de assistência médica. Noutras ocasiões, por execuções sumárias, na calada da noite e, por vezes, na presença do público, como foi o assassinato, por elementos da guarda presidencial, de um jovem, em frente ao Hospital Central de Maputo, por incidente com a viatura da filha do Presidente da República, Armando Guebuza, numa discoteca.
Pacheco, em tempo, entregou à Procuradoria Geral da República o relatório que indicia Almerino Manhenje em roubo de quase 280 milhões de meticais. Agora, ele está, também, rico que vai a Dubai de férias, acompanhado de família. Pacheco poderia passar férias em Maputo, Beira ou na sua terra natal, Buzi, para fazer acompanhamento da sua instituição. Ele tem outro entendimento. Prefere ir ao Médio Oriente, como sinal de sossego espiritual.
As almas dos perecidos nas celas sob administração do Ministério do Interior, em Montepuez, Mogincual e Angoche, na cadeia provincial de Tete, revoltar-se-ão se souberem que Pacheco anda mais preocupado com o seu bem-estar pessoal e da sua família que com os presos a minguar nas cadeias. Enquanto decorrem inquéritos sobre as causas da mortandade, em Mogincual, Pacheco não espera pelo desfecho, já está em Dubai, de férias.
As Liga dos Direitos Humanos e a embaixada dos Estados Unidos, em Maputo, têm denunciado as difíceis condições em que se encontram os reclusos. O Ministério do Interior não se tem esforçado para inverter a situação das cadeias. O seu titular passa o tempo de trabalho em actividades partidárias, com salários e mordomias disponibilizados pelos pagantes de impostos ao Estado.
Pacheco pode ser um bom técnico, com grandes qualidades humanas, mas, o Chefe do Estado colocou-o num sector inadequado às suas aptidões e sensibilidade. Os morticínios nas cadeias acontecem devido à arrogância dos agentes policiais e negligência de quem deve evitar mortes nas celas, nomeadamente, o ministro do Interior.
O ministro do Interior pode ser acusado como negligente e o principal promotor das chacinas nas cadeias. Se não aguenta, pode pedir exoneração. Há vários cidadãos com capacidades comprovadas à altura de dirigir o Ministério do Interior com muito sucesso.
( Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax, com data de 08/04/09 )
Pacheco tem direito a descanso e ir para onde quiser, porém, o sector que dirige está a passar por momentos de muita turbulência. Isso seria motivo suficiente para, por ora, não se ausentar do País, a fim de monitorar a situação. Porquê Pacheco se desloca a Dubai sempre que estiver de férias? O que ele tem por aquelas bandas?
As mortes de presos acontecem por asfixia e falta de assistência médica. Noutras ocasiões, por execuções sumárias, na calada da noite e, por vezes, na presença do público, como foi o assassinato, por elementos da guarda presidencial, de um jovem, em frente ao Hospital Central de Maputo, por incidente com a viatura da filha do Presidente da República, Armando Guebuza, numa discoteca.
Pacheco, em tempo, entregou à Procuradoria Geral da República o relatório que indicia Almerino Manhenje em roubo de quase 280 milhões de meticais. Agora, ele está, também, rico que vai a Dubai de férias, acompanhado de família. Pacheco poderia passar férias em Maputo, Beira ou na sua terra natal, Buzi, para fazer acompanhamento da sua instituição. Ele tem outro entendimento. Prefere ir ao Médio Oriente, como sinal de sossego espiritual.
As almas dos perecidos nas celas sob administração do Ministério do Interior, em Montepuez, Mogincual e Angoche, na cadeia provincial de Tete, revoltar-se-ão se souberem que Pacheco anda mais preocupado com o seu bem-estar pessoal e da sua família que com os presos a minguar nas cadeias. Enquanto decorrem inquéritos sobre as causas da mortandade, em Mogincual, Pacheco não espera pelo desfecho, já está em Dubai, de férias.
As Liga dos Direitos Humanos e a embaixada dos Estados Unidos, em Maputo, têm denunciado as difíceis condições em que se encontram os reclusos. O Ministério do Interior não se tem esforçado para inverter a situação das cadeias. O seu titular passa o tempo de trabalho em actividades partidárias, com salários e mordomias disponibilizados pelos pagantes de impostos ao Estado.
Pacheco pode ser um bom técnico, com grandes qualidades humanas, mas, o Chefe do Estado colocou-o num sector inadequado às suas aptidões e sensibilidade. Os morticínios nas cadeias acontecem devido à arrogância dos agentes policiais e negligência de quem deve evitar mortes nas celas, nomeadamente, o ministro do Interior.
O ministro do Interior pode ser acusado como negligente e o principal promotor das chacinas nas cadeias. Se não aguenta, pode pedir exoneração. Há vários cidadãos com capacidades comprovadas à altura de dirigir o Ministério do Interior com muito sucesso.
( Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax, com data de 08/04/09 )
Tudo isto so tem um nome: abuso de poder. O Sr. J. Pacheco ja teria sido exonerado em circunstancias normais, mas a impunidade continua bem presente no nosso Mocambique. Maria Helena
ReplyDeleteIsso mesmo, num País normal, Pacheco já há muito que estaria fora do Governo. Como em Moçambique as coisas não trabalham assim, vamos ter de aturar a incompetencia, abuso e arrogancia.
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