Quem me conhece pode corroborar que o meu grande vício é o fanatismo com que persigo as notícias, principalmente as que emanam de Moçambique, bebendo sequiosamente em diversas fontes. Felizmente tenho acesso aos mais variados meios de informação e gosto de pensar que sou uma pessoa bem informada. PURA ILUSÃO, é impossível acompanhar todos os fluxos de informação, simplesmente não há tempo para absorver tantas notícias!
No passado fim-de-semana, veio a lume uma notícia que considero importantíssima mas que quase se me escapava. O Allafrica.com, um site informativo considerado credível e idóneo, informou que Fernando Mbararano, Faque Inacio e Moises Machava foram nomeados para o Conselho Nacional da Renamo. Ora bem, quem são estes indivíduos? Nem mais nem menos que os fofoqueiros da Beira, os intriguistas que causaram a presente crise na Renamo, crise essa que está a ter consequências dramáticas para o Partido. Eu quase que ia caindo da cadeira quando li esta triste notícia, ao invés de investigar e disciplinar estes fofoqueiros a Renamo decidiu dar-lhes um prémio. Isto é demasiado mau para um Partido que se diz democrático, e se insistir em copiar os erros mais grosseiros da Frelimo jamais será alternativa, pois na Frelimo é prática corrente premiar os imcompetentes e a Renamo está a aprender bem.
Esta notícia é revoltante mas tem uma vertente ainda mais preocupante, as nomeações foram feitas à margem dos estatutos da Renamo. Vejamos calmamente, o Artigo 25 dos Estatutos do Partido Renamo afirma o seguinte: “O Conselho Nacional é composto por 60 membros eleitos pelo Congresso. No processo de eleição dos seus membros observa-se o princípio de representação das províncias e do género.” Penso que está bem claro, os membros do Conselho Nacional são eleitos pelo Congresso, como não há Congresso há muitos anos torna-se evidente que estas nomeações violam os próprios Estatutos do Partido, sendo assim ilegais. Recuando no tempo, este estratagema ilegal foi usado no ano passado quando Rui de Sousa e Maria Inês Martins foram nomeados para o Conselho Nacional. Esta é uma situação extremamente alarmante pois decisões importantes estão a ser tomadas por pessoas nomeadas ilegalmente.
Eu não sou jurista mas os Estatutos são bem claros, não precisam de interpretação especial. Curiosamente, o Artigo 26 no ponto 4, indica que é competência do Conselho Nacional “Velar pela observância rigorosa dos Estatutos e do Programa do Partido”. Como pode velar se o Conselho Nacional é o principal prevaricador?
Eu não vi a notícia da nomeação dos intriguistas em outros meios de informação, se não foi amplamente divulgada isso revela que na Renamo não há comunicação nem transparência. A propósito, porque não houve um comunicado explicando o que se passou em Quelimane? A Renamo é uma organização secreta?
FONTES: http://allafrica.com/stories/200809240128.html
Os Estatutos podem ser consultados em: www.comunidademocambicana.blogspot.com
No passado fim-de-semana, veio a lume uma notícia que considero importantíssima mas que quase se me escapava. O Allafrica.com, um site informativo considerado credível e idóneo, informou que Fernando Mbararano, Faque Inacio e Moises Machava foram nomeados para o Conselho Nacional da Renamo. Ora bem, quem são estes indivíduos? Nem mais nem menos que os fofoqueiros da Beira, os intriguistas que causaram a presente crise na Renamo, crise essa que está a ter consequências dramáticas para o Partido. Eu quase que ia caindo da cadeira quando li esta triste notícia, ao invés de investigar e disciplinar estes fofoqueiros a Renamo decidiu dar-lhes um prémio. Isto é demasiado mau para um Partido que se diz democrático, e se insistir em copiar os erros mais grosseiros da Frelimo jamais será alternativa, pois na Frelimo é prática corrente premiar os imcompetentes e a Renamo está a aprender bem.
Esta notícia é revoltante mas tem uma vertente ainda mais preocupante, as nomeações foram feitas à margem dos estatutos da Renamo. Vejamos calmamente, o Artigo 25 dos Estatutos do Partido Renamo afirma o seguinte: “O Conselho Nacional é composto por 60 membros eleitos pelo Congresso. No processo de eleição dos seus membros observa-se o princípio de representação das províncias e do género.” Penso que está bem claro, os membros do Conselho Nacional são eleitos pelo Congresso, como não há Congresso há muitos anos torna-se evidente que estas nomeações violam os próprios Estatutos do Partido, sendo assim ilegais. Recuando no tempo, este estratagema ilegal foi usado no ano passado quando Rui de Sousa e Maria Inês Martins foram nomeados para o Conselho Nacional. Esta é uma situação extremamente alarmante pois decisões importantes estão a ser tomadas por pessoas nomeadas ilegalmente.
Eu não sou jurista mas os Estatutos são bem claros, não precisam de interpretação especial. Curiosamente, o Artigo 26 no ponto 4, indica que é competência do Conselho Nacional “Velar pela observância rigorosa dos Estatutos e do Programa do Partido”. Como pode velar se o Conselho Nacional é o principal prevaricador?
Eu não vi a notícia da nomeação dos intriguistas em outros meios de informação, se não foi amplamente divulgada isso revela que na Renamo não há comunicação nem transparência. A propósito, porque não houve um comunicado explicando o que se passou em Quelimane? A Renamo é uma organização secreta?
FONTES: http://allafrica.com/stories/200809240128.html
Os Estatutos podem ser consultados em: www.comunidademocambicana.blogspot.com
Sobre estas ilegalidades teremos que perguntar a renamistas como Artur Vilanculos, Vicente Ululu, Mateus Ngonhamo e Hermínio Morais se as deixam passar.
ReplyDeleteInfelizmente parece que deixaram passar, pois estas ilegalidades nao sao de agora. Amigo, isto é mesmo preocupante!
ReplyDeleteThis comment has been removed by the author.
ReplyDelete