A forma inédita e esquisita de fazer política seguida pelo líder da Renamo, Afonso Dhlakama, ou melhor, de não fazer política, deixa-o cada vez mais isolado. Está desacreditado e rodeado, apenas, pelos seus acólitos que o enganam e driblam em todas as esquinas da política.
Com a descida drástica, nas eleições gerais de 2004, Dhlakama quedou de 48 porcento para 29 e a Renamo de 117 assentos parlamentares, hoje, detém, só, 90. isso resulta do mau desempenho da máquina do partido, apesar da vontade das bases em inverter o cenário. Não se deve ao facto de a Frelimo roubar votos, como Dhlakama se tem desculpado dos constantes desaires eleitorais nem do fortalecimento do seu adversário.
Dhlakama compara-se a um atleta famoso que, sempre, se atira ao chão, no exacto momento quando todos esperam que ele corte a meta. Quando isso acontece uma vez, a gente diz que, talvez, se tenha tropeçado ou, maldosamente, empurrado pelo adversário mais directo. Porém, quando o fenómeno se repete com a mesma frequência, começa a levantar suspeitas de que o tal atleta cai para favorecer o adversário.
Alguém financia as derrotas que ele anda a consentir. É uma jogada financiada pelo seu suposto adversário, burlando seus admiradores e amigos. É isso que Dhlakama faz. As derrotas que averba desde as eleições de 1994, 1999, 2004 fazem parte do jogo. A derrota nas próximas eleições não será excepção à regra.
Algo anda mal na liderança da Renamo. Pode-se constatar tal fenómeno, que é um segredo aberto. Ninguém aposta em partidos ou organizações que, no lugar de lutarem para melhorar a sua prestação, se metem em guerras de autodestruição. Parece ser um acto contínuo e propositado para não se chegar ao poder. Não se entende como um partido tão grande anda metido em lutas intestinais ao invés de se preparar para ganhar as eleições. Enquanto a Frelimo se prepara para ficar com todos os municípios, a Renamo vaise auto flagelando, destruindo as poucas vitórias que conseguiu.
As brechas abertas na Renamo são tantas que os camaradas dizem que vão ocupar quase todos os assentos parlamentares. Se isso vier a acontecer, não ficaremos espantados. Temos alertado a direcção da Renamo para alterar sua postura a fim de voltar a ser preferência dos eleitores.
A contradição entre os propósitos proclamados e a prática diária, permite desconfiar que, na Renamo, alguémm anda a enganar os outros. Não é normal que um líder, num momento, afirme uma coisa e a seguir entre em contradição. O voto é a única arma que o povo tem para exigir seriedade aos dirigentes que dizem fazer política para servir os interesses da maioria. Há percepção generalizada segundo a qual o Dhlakama não está interessado no poder.
As constantes manobras e recuos quando os momentos da verdade não acontecem por acaso. Dhlakama tudo faz para perder as eleições, favorecendo à Frelimo. As desconfianças avolumam em torno deste comportamento anormal do líder da perdiz.
Com a descida drástica, nas eleições gerais de 2004, Dhlakama quedou de 48 porcento para 29 e a Renamo de 117 assentos parlamentares, hoje, detém, só, 90. isso resulta do mau desempenho da máquina do partido, apesar da vontade das bases em inverter o cenário. Não se deve ao facto de a Frelimo roubar votos, como Dhlakama se tem desculpado dos constantes desaires eleitorais nem do fortalecimento do seu adversário.
Dhlakama compara-se a um atleta famoso que, sempre, se atira ao chão, no exacto momento quando todos esperam que ele corte a meta. Quando isso acontece uma vez, a gente diz que, talvez, se tenha tropeçado ou, maldosamente, empurrado pelo adversário mais directo. Porém, quando o fenómeno se repete com a mesma frequência, começa a levantar suspeitas de que o tal atleta cai para favorecer o adversário.
Alguém financia as derrotas que ele anda a consentir. É uma jogada financiada pelo seu suposto adversário, burlando seus admiradores e amigos. É isso que Dhlakama faz. As derrotas que averba desde as eleições de 1994, 1999, 2004 fazem parte do jogo. A derrota nas próximas eleições não será excepção à regra.
Algo anda mal na liderança da Renamo. Pode-se constatar tal fenómeno, que é um segredo aberto. Ninguém aposta em partidos ou organizações que, no lugar de lutarem para melhorar a sua prestação, se metem em guerras de autodestruição. Parece ser um acto contínuo e propositado para não se chegar ao poder. Não se entende como um partido tão grande anda metido em lutas intestinais ao invés de se preparar para ganhar as eleições. Enquanto a Frelimo se prepara para ficar com todos os municípios, a Renamo vaise auto flagelando, destruindo as poucas vitórias que conseguiu.
As brechas abertas na Renamo são tantas que os camaradas dizem que vão ocupar quase todos os assentos parlamentares. Se isso vier a acontecer, não ficaremos espantados. Temos alertado a direcção da Renamo para alterar sua postura a fim de voltar a ser preferência dos eleitores.
A contradição entre os propósitos proclamados e a prática diária, permite desconfiar que, na Renamo, alguémm anda a enganar os outros. Não é normal que um líder, num momento, afirme uma coisa e a seguir entre em contradição. O voto é a única arma que o povo tem para exigir seriedade aos dirigentes que dizem fazer política para servir os interesses da maioria. Há percepção generalizada segundo a qual o Dhlakama não está interessado no poder.
As constantes manobras e recuos quando os momentos da verdade não acontecem por acaso. Dhlakama tudo faz para perder as eleições, favorecendo à Frelimo. As desconfianças avolumam em torno deste comportamento anormal do líder da perdiz.
(Por Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax de 30 de Outubro de 2008)
Tenho pensado muito sobre isto que escreveu o Edwin. Já que ele escreveu no geral, um dia pegarei apenas nestes últimos 4 anos, algo que prova a recusa de Dhlakama de levar a Renamo ao poder.
ReplyDeleteOs membros e simpatizantes da Renamo em particular, a sociedade mocambicana em geral, precisa de compreender este fenómeno.
Estamos todos a remar contra maré. Gasta-se um mundo de dinheiro com eleicões quando alguém já negociou os resultados.
Amigo, este é um fenómeno que urge estudar, talvez assim possamos compreender porque a Renamo não ameaça a Frelimo e desmascarar a mentira de que vivemos em democracia.
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