Na Conservatória do Registo Civil um Angolano, residente em Portugal,
quer registar o seu filho recém-nascido:
- Bô dia! Eu quer registrar meu minino que nasceu
otem.
- Muito bem. O seu filho nasceu ontem, é do sexo
masculino... e qual é o nome?
- Marmequer Bicicreta.
- Desculpe?! Quer chamar ao seu filho Malmequer
Bicicleta?!
- É.
- Desculpe, mas não posso aceitar esse nome.
- Não pode porque tu é racista! Si meu minino fosse
branco tu punha.
- Não tem nada a ver com racismo. Esse não é um
nome admitido em Portugal.
- Tu é racista. Si meu minino fosse branco tu punha
esse nome a ele. Tu não põe porque meu minino é preto.
- Já lhe disse que não tem nada a ver com racismo.
- Malmequer Bicicleta não é nome de gente.
- Ai não?!
- Então porque é que tu tem uma branca chamada
Rosa Mota???
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O alentejano mais pobre da aldeia só tinha uma bicicleta, mas um dia aparece no Café Central com um descapotável.
Admirados, perguntam os conterrâneos:
'Atão cumpadri, onde arranjou esse carrinho?
'Nem calculam! Na estrada vi uma moça, por acaso bem jeitosa, a chorar e perguntê 'o que é que se passa?'
Atão ela disse-me 'veja lá, um carrinho tão novo e já avariado!'. Atão, abri o motor, liguê dois fios e pronto!
O carro estava arranjado. Atão ela puxou-me para trás de um chaparro,
despiu-se toda e disse-me:
'Para pagar o trabalho que o senhor teve, faça o que quiser!'.
E eu fiz o que quis, meti-me no carro e abalê com ele.'
Em coro, respondem os outros:
'E vossemecê fez muito bem. De certeza que a roupa também nã lhe servia...'
( Préstimos de Monia )
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