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Não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver,
Mas, embora escondam tudo
e me queiram cego e mudo,
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
(JORGE DE SENA)
Conheço alguns poemas de Jorde Sena. Mas este é especialmente bonito. Temos gostos semelhantes.
ReplyDeleteNão gostaria que soubesses, mas dediquei a mim este poema no dia do meu aniversário, não queria mesmo morrer antes de ver a liberdade em Moçambique!
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